Guerreiros e famalicenses protagonizaram jogo de loucos. Arsenalistas estiveram a perder por 1-3, mas empataram aos 90+4 minutos graças a Ricardo Horta.
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Foi uma montanha russa de emoções fortes na Pedreira. Braga e Famalicão empataram (3-3) numa partida em que os famalicenses revelaram-se atrevidos sob o comando do estreante treinador Hugo Oliveira, enquanto os guerreiros voltaram a mostrar problemas defensivos. Mas também deixaram transparecer uma grande capacidade de sofrimento, porque estiveram a perder 1-3 e conseguiram o empate aos 90+4 minutos.
Bruma e Niakaté regressaram ao onze e Zalazar voltou a ser titular mais de um mês depois no Braga. Depois de um período de equilíbrio, os arsenalistas criaram quatro chances de perigo dos 25 aos 35 minutos, mas as finalizações não tiveram sucesso. Aos 45+3, a defesa do Braga ficou a ver um cruzamento de Rochinha a passar e El Ouazzani desviou para a própria baliza.
Depois da pesada derrota em Roma (3-0), os fantasmas do fracasso reapareceram e pouco depois do início da segunda parte um contra-ataque rápido do Famalicão acabou em golo, num lance em que a defesa bracarense estava descompensada. Carvalhal colocou Ricardo Horta em campo e a alma de capitão também entrou em jogo. Quatro minutos depois, reacendeu-se a esperança com um golo. Mas o talento de Gil Dias veio estragar a festa do Braga com um grande remate ao ângulo. A passividade da defesa do Braga ficou em evidência numa equipa apenas amparada pelos talentos individuais. Os guerreiros foram, porém, para cima do adversário e Paulo Oliveira reduziu. Quando tudo indicava que o Famalicão ia vencer, apareceu novamente Ricardo Horta, a recuperar um ponto para os arsenalistas, aos 90+4 minutos.
Há três jogos seguidos sem vencer, o Braga precisa de entrar nos eixos e não escapou aos assobios dos adeptos.