A bielorussa Aryna Sabalenka subiu, esta segunda-feira, pela primeira vez na carreira, à liderança do ranking feminino de ténis. No masculino, o sérvio Novak Djokovic recuperou o número um, após a conquista do 24.º título de Grand Slam.
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Apesar da derrota na final do Open dos Estados Unidos, no passado sábado, frente à nova número três Coco Gauff, Sabalenka viu hoje confirmada a ascensão ao topo do ranking WTA, por troca com Iga Swiatek.
Após 75 semanas, quase um ano e meio na liderança do circuito feminino, Swiatek saiu derrotada nos oitavos de final em Flushing Meadows e "promoveu" a número um Sabalenka, vice-líder do ranking desde janeiro. A polaca, de 22 anos, tornou-se a terceira jogadora com um "reinado" mais longo na história do ténis feminino, depois da alemã Steffi Graff (186 semanas) e da suíça Martina Hingis (80 semanas).
A norte-america Coco Gauff é a última novidade no topo do ranking WTA. Após a conquista do Open dos Estados Unidos, a jovem de 19 anos alcançou a terceira posição da hierarquia, a melhor classificação de sempre em singulares.
Gauff celebra também a ascensão à liderança da hierarquia mundial de pares, que partilha com a compatriota e habitual parceira Jessica Pegula, numa semana histórica no ténis. Pela primeira vez desde a sua criação há quase 50 anos, os quatro rankings (feminino, masculino, pares femininos e pares masculinos) mudaram de líder ao mesmo tempo.
Do lado masculino, Novak Djokovic destronou Carlos Alcaraz, que caiu para a segunda posição, após a conquista do Open dos Estados Unidos. O pódio é completo com o russo Dannil Medvedev, finalista derrotado neste último Grand Slam da temporada, que consolidou o terceiro posto.
A maior subida pertence a Ben Shelton, jovem norte-americano que encantou o mundo ao chegar às meias-finais em Flushing Meadows, onde caiu para Djokovic. O jogador, de 20 anos, é agora o 19º do ranking, após saltar 28 posições.
Nuno Borges cai 10 posições
Os portugueses não têm assim tantos motivos para sorrir. Nuno Borges caiu 10 lugares e é 89.º no ranking ATP, enquanto Francisco Cabral desceu um posto na hierarquia de pares masculinos, sendo 54.º numa classificação comandada pelo norte-americano Austin Krajicek.