Saiba o que disse Villas-Boas aos adeptos após o adeus à Taça de Portugal
Presidente falou com contestários que receberam a equipa, com insultos e petardos, após a derrota na Taça, no exterior do Estádio do Dragão
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Viveram-se momentos muito tensos no exterior do Estádio do Dragão, nas horas que se seguiram à derrota portista em Moreira de Cónegos, que ditou o adeus à Taça de Portugal 2024/25. Já depois de alguns adeptos terem atirado tochas ao autocarro da equipa, quando este estava prestes a entrar no parque de estacionamento, o presidente portista, André Villas-Boas, falou com os contestarários e prometeu uma reação imediata às três derrotas consecutivas.
Cerca de uma hora depois de o grupo de trabalho ter entrado no recinto azul e branco, após o regresso do Minho, André Villas-Boas enfrentou os adeptos que ainda protestavam no exterior do Dragão. Acompanhado por Jorge Costa, diretor para o futebol, e outros elementos da SAD, o líder máximo dos azuis e brancos esteve alguns minutos à conversa com os simpatizantes. Segundo apurou o JN, o presidente assumiu que os mais recentes resultados não estão à altura dos pergaminhos do clube e garantiu ser obrigatório que a equipa dê uma resposta positiva já no próximo jogo, depois de amanhã, frente ao Anderlecht, na Liga Europa.
Assegurando que a estrutura do futebol está arrasada com as três derrotas consecutivas e as más exibições, o dirigente realçou que o grupo de trabalho está consciente que é preciso fazer muito mais nos próximos encontros, não deixando de agradecer o apoio que os adeptos deram em Moreira de Cónegos e que quem falhou foi a equipa como um todo. No sentido contrário, os adeptos pediram mais garra aos jogadores e que o futebol praticado honre o símbolo. “É preciso comer a relva e morrer em campo, se for preciso”, ouviu-se nas imediações. Depois de alguns minutos de conversa, parte dos adeptos que estavam no local chamaram “traidor” a André Villas-Boas, enquanto outros entoavam cânticos de apoio a Pinto da Costa, candidato derrotado pelo atual presidente nas eleições de abril.