Foi concedida uma licença especial ao clube londrino para poder prosseguir com a sua atividade, mas os planos de venda terão de ser colocados em espera.
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A intenção de Roman Abramovich de vender o Chelsea foi travada pela decisão do Governo britânico em congelar os seus bens, conhecida esta quinta-feira A proximidade do oligarca russo, de 55 anos, ao Kremlin e ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, estão na base da decisão.
Para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, "não pode existir um porto seguro para quem apoia o violento ataque de Putin à Ucrânia", garantindo que o seu Governo será "implacável na perseguição daqueles que permitem a morte de civis, a destruição de hospitais e a ocupação ilegal de aliados soberanos".
A decisão impede o dono do Chelsea de poder vender o clube e limita ao estritamente necessário a gestão do emblema londrino, após o Governo britânico ter emitido uma licença "para que as atividades relacionadas com o futebol possam continuar a ser realizadas no Chelsea".
"Isto inclui permissões para que o clube continue a disputar jogos e outras atividades relacionadas com o futebol, protegendo desta forma a Premier League, a pirâmide do futebol, os adeptos leais e outros clubes", pode ler-se no comunicado.
Esta licença especial permite ao emblema londrino pagar as despesas correntes, sendo que apenas os adeptos detentores de bilhete de época podem assistir aos jogos no estádio Stamford Bridge, uma vez que os "blues" estão impedidos de vender bilhetes.
Roman Abramovich havia colocado o Chelsea à venda, no início do mês, para salvaguardar o "interesse do clube, dos adeptos, dos colaboradores, bem como dos patrocinadores e parceiros do clube", referiu na ocasião. Desde que comprou o clube, em 2003, conquistou um total de 19 títulos.