O acidente de esqui de Michael Schumacher, no passado domingo, ocorreu quando este tentava ajudar a filha de um amigo que havia caído. De acordo com o jornal alemão "Bild", o antigo piloto saiu de pista para auxiliar a criança quando caiu e embateu numa pedra.
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Na edição desta quinta-feira, o "Bild" explica de forma mais detalhada as circunstâncias em que ocorreu o acidente que deixou gravemente ferido o antigo piloto Michael Schumacher e, em particular, o decurso das operações de socorro, cuja rapidez resultou de uma série de eventos favoráveis.
O jornal alemão afirma que Schumacher estava a esquiar com um grupo de amigos nas pistas da estância de Maribel, nos Alpes franceses, quando uma das crianças caiu. O antigo piloto terá saído de pista para a auxiliar quando caiu numa zona de neve fresca e alta que escondia a presença de várias pedras. Terá sido numa ou em várias dessas pedras que Schumacher bateu, o que provocou os ferimentos graves, apesar de usar capacete.
As circunstâncias em que decorreu a operação de socorro são também conhecidas com mais algum detalhe, designadamente a explicação para a rapidez, que não teve nada a ver com a identidade do acidentado mas sim com uma série de eventos que fizeram com que Schumacher estivesse num helicóptero apenas 23 minutos depois da queda.
O "Bild" cita declarações do responsável da estância, Olivier Simonin, segundo o qual "houve circunstâncias afortunadas que permitiram ter os feridos em 23 minutos num helicóptero. Isto não tem nada a ver com seu estatuto de celebridade".
Para a rapidez do socorro teve particular importância o facto dos quatro socorristas que acorreram ao local poucos minutos após a queda se terem apercebido da potencial gravidade do embate e terem, de imediato, pedido um helicóptero.
A queda de Schumacher ocorreu apenas 20 metros fora da área marcada da pista, entre os trajetos "La Bi" e Mauduit", abaixo da montanha Saulire.
Michael Schumacher, que esta sexta-feira fará 45 anos, continua em estado de coma induzido no Centro Hospitalar universitário de Grenoble, no sudeste de França devido a um traumatismo crânio-encefálico. A sua situação continua a ser qualificada como "estável" mas ainda "crítica".