A seleção nacional não regressou, esta segunda-feira, de França num voo da TAP e a decisão surpreendeu.
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O avião da TAP, um Airbus 319 decorado com a frase "Juntos voamos mais longe!" e batizado com o simbólico nome "Eusébio", transportou a seleção portuguesa para França e, como foi anunciado, era a mesma aeronave que os iria trazer de volta ao território lusitano.
Mas foi num Boeing 737-400, um "charter" da companhia grega Gain Jets, que a equipa de futebol e a Taça embarcaram de regresso a Portugal, com a memória de Eusébio a não ser esquecida através de uma fotografia. Em homenagem ao campeões do Europeu 2016, o avião voou sob o nome "Champ16".
A decisão surpreendeu os portugueses e as críticas não tardaram a chegar. Na página de Facebook da TAP, são muitas as pessoas que questionaram a companhia sobre a razão pela qual o avião de nome simbólico não ter transportado a seleção, como havia sido anunciado.
Contactada pelo JN, a empresa explica que a decisão "foi totalmente alheia à TAP". "A TAP cumpriu o combinado e não tem controlo sobre estas decisões, uma vez que atua apenas como prestadora de serviços aéreos", disse ao JN André Serpa Soares, assessor da companhia aérea portuguesa.
A companhia aérea informou também que foi a Federação Portuguesa de Futebol que tomou a decisão.
O avião tinha voado para Paris às 5 horas da manhã do dia 11 de julho e estava pronto para descolar com a seleção, mas a pedido da Federação, a aeronave "Eusébio" acabou por transportar para Portugal outras pessoas, como os familiares dos jogadores, afirma a TAP.
Contactada pelo JN, a FPF não quis prestar declarações.