Ainda e sempre o momento de inspiração de Éder. O golo decisivo do avançado português, na final do Euro-2016, frente à França, é a primeira imagem que ocupa a cabeça de Cédric, quando pensa no título inédito alcançado em julho. Em entrevista ao JN, fala no "preço a pagar quando se ganha algo importante".
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Quando fecha os olhos e pensa no título europeu pela seleção, qual é a primeira imagem que lhe vem à cabeça?
É festejar o golo do Éder. Foi um momento de explosão de alegria e de nervos, porque tudo aquilo é um misto de sentimentos. O golo representou um alívio.
Depois do título, os jogadores sentem que a seleção passou a ser um alvo a abater pelos adversários?
Sem dúvida, sentimos que a seleção é um alvo a abater e isso é normal, porque todos nos querem ganhar. É o preço a pagar quando se ganha algo importante. Mas nós não temos mais responsabilidades por sermos campeões, temos é de acreditar no que fizemos para continuar nesse patamar.
Acha que isso pode condicionar o apuramento para o Mundial?
Os adversários vão estar mais concentrados e dar mais de si. Mas nós temos de manter os níveis de concentração. Pela qualidade que temos podemos conseguir os nossos objetivos.
O título está a ajudá-lo no processo de afirmação em Inglaterra?
Sim, até porque é o maior título da minha carreira. É algo memorável e nunca ninguém vai apagá-lo das nossas vidas. É um título que nos traz mais experiência pelos grandes jogos e frente a adversários muito fortes. Traz-me maturidade e mais confiança. Acho que todos os jogadores estão mais confiantes por causa desse título.