O treinador do F. C. Porto, Sérgio Conceição, foi castigado, esta sexta-feira, pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com um jogo de suspensão, na sequência da ordem de expulsão de que foi alvo frente ao Mafra, na quarta eliminatória da Taça de Portugal.
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Conceição pontapeou uma bola após esta ter saído do terreno de jogo, em protesto por uma falta não assinalada sobre Marko Grujic, e recebeu ordem de expulsão do árbitro Hélder Malheiro.
Assim, o técnico dos dragões falha o dérbi da Invicta deste sábado, quando o F. C. Porto visitar o terreno do Boavista, duelo que tem o pontapé de saída marcado para as 20.30 horas, e ainda vai pagar uma multa de 4.080 euros, sendo que a moldura penal se justifica pelo técnico "ser reincidente".
Segundo o comunicado do CD da FPF, baseado no relatório do árbitro, Conceição chegou a recusar abandonar a zona do banco de suplentes após ver o cartão vermelho, sendo apenas convencido pelo delegado ao jogo dos dragões, sob a ameaça que a partida não se reiniciaria.
"Saiu da sua área técnica para pontapear com violência a bola que tinha saído pela linha lateral, na direção dos painéis publicitários. Este ato foi em claro protesto para com o árbitro por uma decisão tomada. Após a exibição do cartão vermelho, dirigi-me para um jogador que estava lesionado no terreno de jogo para lhe permitir a assistência médica, esta assistência demorou dois minutos", pode ler-se no comunicado federativo.
"Após a conclusão da assistência médica ao jogador, apercebi-me que o treinador ainda estava no banco de suplentes alegando que não iria abandonar o banco. Dirigi-me então a este para que abandonasse o banco pois o jogo tinha de recomeçar, ele insistia que nada tinha feito para ser expulso pelo que não iria abandonar o banco. Tendo saído apenas quando alertei o delegado do seu clube que se não saísse iria dar o jogo por terminado. Todo este episódio demorou mais dois minutos e trinta segundos, deste modo, entre a exibição do cartão vermelho e o técnico abandonar o banco de suplentes passaram quatro minutos e trinta segundos com o jogo parado à espera de que o técnico abandonasse o banco e o jogo pudesse ser reiniciado", finaliza o relatório de Hélder Malheiro.