O antigo jogador da UD Oliveirense, Alef Manga, é um dos sete futebolistas suspensos preventivamente, por um período de 30 dias, pelo vice-presidente do Supremo Tribunal da Justiça Desportiva (STJD) brasileiro por suspeita de manipulação de resultados, no âmbito da operação "Penalidade Máxima".
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O castigo surge na sequência do caso “Penalidade Máxima”, uma investigação levada a cabo pelo Ministério Público de Goiás em torno de um alegado esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Os jogadores que ficam suspeitos de forma preventiva são Alef Manga, avançado que em 2019 representou a UD Oliveirense, na Liga 2, e que atualmente atua nos cipriotas do Pafos, Dadá Belmonte, (América), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade (ex-Coritiba que joga atualmente nos equatorianos do Barcelona), Pedrinho (ex-Athletico Paranaense que é jogador do Shakthar Donetsk), Sidcley (ex-Cuiabá que atua no Dínamo Kiev) e Thonny Anderson (ex-Coritiba que é jogador do Bragantino).
A decisão de suspender os futebolistas foi tomada por Felipe Bevilacqua, vice-presidente do STJD que assume a liderança do organismo de forma provisória devido à presença do presidente, José Perdiz, na Austrália para acompanhar a seleção brasileira feminina de futebol no Campeonato do Mundo, segundo revela o sítio "Globo Esporte".
A suspensão dos sete atletas é válida por um período de 30 dias. Para o dia 8 de agosto está marcada uma outra audiênca, em tribunal, com dez jogadores a prestarem esclarecimentos relativos à investigação em curso.
Entre eles voltam a constar os nomes de Alef Manga, Pedrinho e Dadá Belmonte, mas também Nino Paraíba (ex-Ceará que joga atualmente no Paysandu), Richard (ex-Ceará que atua nos turcos do Alanyaspor), Vitor Mendes (ex-Juventunde que é atleta do Fluminense), Nathan (antigo jogador do Avaí), Diego Porfírio (atual diretor desportivo do Aliança), Bryan Garcia (ex-Athletico Paranaense, atualmente no Del Valle) e Nathan (ex-Fluminense que atua no Grêmio).
A operação “Penalidade Máxima” remonta a fevereiro deste ano e investiga eventuais esquemas fraudulentos de apostas e de manipulação de resultados no futebol brasileiro. As primeiras denúncias surgiram em Góias, envolvendo o clube Vila Nova, mas a operação não demorou a ganhar dimensão nacional. Em causa estão diversos encontros entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023, alguns do quais referentes à Série A brasileira.