Christian Horner, dirigente da Red Bull, foi ilibado das acusações de assédio sexual pela equipa, mas a funcionária envolvida no caso apresentou queixa no Tribunal do Trabalho no Reino Unido.
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O caso de um suposto assédio sexual por parte de uma das figuras mais mediáticas da modalidade que manchou a Fórmula 1 durante vários meses vai ser julgado em tribunal, depois da funcionária que acusou Christian Horner de comportamento abusivo e inapropriado ter avançado com uma queixa no Tribunal do Trabalho do Reino Unido.
Um ano depois de a Red Bull ter concluído que Chris Horner era inocente, na sequência de uma investigação independente, que incluiu um interrogatório de oito horas a Christian Horner e culminou num relatório de 150 páginas, o 'Hornergate' prepara-se para ser julgado nas instâncias civis, voltando a deixar uma nuvem de suspeição sobre um dos homens fortes da Red Bull, a duas semanas do arranque do Mundial de 2025.
A alegada vítima de Horner, entretanto despedida da Red Bull e cujo nome continua por revelar, acusa Horner de, entre outras coisas, enviar-lhe mensagens de cariz sexual e não se conformou e recorreu ao Tribunal do Trabalho do Reino Unido, que, desta forma, iniciará uma investigação independente ao caso.
A notícia foi avançado pelo jornal neerlandês 'De Telegraaf', acrescentando ainda que a Imprensa britânica está impedida de escrever sobre o caso devido a uma Ordem de Restrição de Informação imposta pela equipa jurídica de Horner.