O dinamarquês Mattias Skelmose (Lidl-Trek) venceu, neste domingo, ao sprint a 59.ª edição da Amstel Gold Race, impondo-se a Pogacar e Evenepoel, marcada pela desistência de Nélson Oliveira (Movistar), que perdeu um recorde mundial.
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Skelmose, vencedor inesperado, cumpriu os 255,9 quilómetros, da primeira das três clássicas das Ardenas, disputada entre Maastricht e Valkenburg, em 05:49.58 horas, e sucede no palmarés ao britânico Tom Pidcock.
O português Nélson Oliveira, que era o ciclista no ativo com mais dias de competição sem desistências – a última tinha acontecido em 09 de abril de 2022 -, foi obrigado a abandonar a 100 quilómetros da meta, devido a uma queda.
“Não foi o dia que esperava nesta Amstel Gold Race! Uma queda a faltarem cerca de 100 quilómetros para o final fez com que tivesse de abandonar. Dores e algumas zonas do corpo sem pele são o que tenho”, escreveu Nelson Oliveira, nas redes sociais.
O outro português em prova, Ruben Guerreiro, companheiro de Nelson Oliveira na Movistar, também abandonou a prova, que ficou marcada por um ataque de Julian Alaphilippe (Tudor), a 47 quilómetros da meta.
Tadej Pogacar (UAE Emirates), que na semana passada foi segundo no Paris-Roubaix depois de uma queda quando seguia isolado para o triunfo, reagiu cinco quilómetros depois, e ficou com vantagem sobre os seus mais diretos perseguidores.
Quando parecia estar a caminho da vitória, o campeão do mundo acabou por ser apanhado por Skelmose e por Evenepoel (Soudal Quick-Step), o duplo campeão olímpico em Paris2024, que na sexta-feira regressou à competição, com uma vitória na clássica Flèche Brabançonne.
Mattias Skelmose, de 24 anos, vencedor da Volta à Suíça em 2023, acabou por se impor no sprint final.
