Domingos Soares Oliveira, diretor executivo da SAD do Benfica, afirmou que as águias não estão obrigadas a vender o avançado uruguaio Darwin Nuñez.
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A declaração foi feita numa entrevista que o dirigente das águias deu ao jornal ECO. "O Benfica não está obrigado a vender a sua joia da coroa para, de alguma forma, compor os números"", avançou o co-CEO da SAD, anotando que o mercado olha para duas coisas: "Um jogador de rendimento imediato, como o Darwin, e um jogador de elevado potencial. Quando vendemos o João Félix, basicamente o At. Madrid pagou o potencial dele, e não propriamente o rendimento, porque tinham sido seis meses".
Para Domingos Soares Oliveira, os jovens que conquistaram a UEFA Youth League "têm um potencial relativamente elevado".
Embora Darwin pareça não estar nos planos da SAD para encaixar dinheiro, o co-CEO da SAD não descartou a venda de outros atletas até 30 de junho, "para compor as contas deste exercício, e não por uma questão de tesouraria".
E explicou: "O ano passado não estivemos na Liga dos Campeões, mas em termos de mais-valias de venda de jogadores tivemos um valor próximo dos 100 milhões de euros. Este ano as mais-valias são de três milhões de euros. Portanto, temos aqui uma redução muito significativa que pode, naturalmente, ser compensada se conseguirmos fazer uma venda até junho. Aquilo que não fizemos no verão passado, por razões várias, temos a expectativa de fazer este verão. E se isso for feito antes de 30 de junho, terá o impacto que necessitamos de ter nas contas a apresentar em setembro".
O dirigente não descarta o facto da SAD do Benfica poder fechar o exercício com resultado negativo, no entanto, assegura que a estrutura está "preparada para fazer um investimento importante" na equipa principal. "Não diria que seja superior ao do ano passado, mas em linha com o do ano passado, na ordem dos 30 milhões de euros", completou.