Pinto da Costa e André Villas-Boas, com Nuno Lobo a correr por fora, tentam ganhar aquele que se prevê o ato eleitoral mais concorrido de sempre no Dragão. Antevê-se uma luta renhida.
Corpo do artigo
A espera acabou para os sócios do F. C. Porto. Depois de uma longa campanha, o clube da Invicta vai a votos para decidir o presidente dos próximos quatro anos, numa eleição que se adivinha a mais concorrida de sempre. E provavelmente a mais renhida.
Prevê-se que o recorde de quase 11 mil votantes no ato eleitoral de 1988 seja batido por larga margem, o que se explica por uma bipolarização inédita no clube azul e branco desde a primeira eleição de Pinto da Costa, em 1982. Apesar de Nuno Lobo voltar a ir a jogo, foi a entrada em cena de André Villas-Boas, que já tinha assumido o sonho de ser presidente, a criar um desafio à altura do lendário líder portista, candidato a um possível 16.º mandato seguido. A concretizar-se, será o último, conforme anunciado por Pinto da Costa no momento da recandidatura.