Miguel Braga, diretor de comunicação do emblema leonino, insurgiu-se, esta quinta-feira, contra o castigo de um jogo de suspensão a Nuno Santos. Responsável acusa Conselho de Disciplina (CD) de dualidade de critérios, numa crítica publicada no editorial do jornal do clube.
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O porta-voz dos verde e brancos apontou o dedo ao CD pelo mais recente castigo aplicado a Nuno Santos, atacante leonino, por proferir insultos ao benfiquista Everton, no final da Taça da Liga, ganha pelos leões, (2-1), em 29 de janeiro, em Leiria.
"Nuno Santos insultou um jogador adversário, coisa nunca antes vista em Portugal entre jogadores, equipas técnicas ou mesmo entre jogadores e árbitros, nunca. Existe assim um critério para todos os jogadores e outro exclusivamente para Nuno Santos. É este o nosso CD, é esta a disciplina que manda no futebol nacional. O mesmo CD que se mantém em silêncio depois dos vergonhosos acontecimentos que se viveram no pós-jogo do Dragão, entre Sporting CP e o F. C. Porto", escreveu aquele elemento.
O dirigente socorreu-se da ausência de castigo de interdição do Estádio do Dragão e no peso das penas aos jogadores do dois clubes para sustentar uma alegada dualidade de critérios daquele organismo disciplinar.
"Elementos credenciados pelo clube em questão agrediram - e há várias imagens televisivas que o comprovam - jogadores do Sporting CP. Estádio interditado? Isso não, que ainda faltam alguns jogos para o final da Liga. E consequências imediatas? Quatro jogos de suspensão para jogadores do F. C. Porto - dois jogos aplicados a Pepe e outros dois a Marchesín − e seis ao Sporting CP − três a João Palhinha, dois a Bruno Tabata e um a Coates por ter sido (mal) expulso. Sim, o nosso capitão foi pisado por Taremi, que se lançou em voo angustiante, enganando o árbitro e muito possivelmente o VAR e, não bastou ter sido injustamente expulso, ainda teve de cumprir um jogo de suspensão por essa expulsão - é este o sentido de justiça e disciplina do CD da FPF", escreveu Miguel Braga.