<p>O que é nacional é bom. Esta poderá ser a crença do Sporting antes de defrontar os madeirenses. Na última década, só por uma vez os insulares pontuaram em Alvalade. Após a derrota na Luz, o Nacional apresenta-se como um bom remédio para curar feridas. </p>
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Pelas bandas de Alvalade, a derrota com o Benfica ainda vai fazer correr muita tinta. Tanto pelo resultado, como pela exibição. O dérbi causou mossas, algumas visíveis e outras ainda por avaliar. Bem real é o afastamento de Maniche por um jogo, devido ao arremesso de uma garrafa para o público. Difícil de prever é a reacção da equipa no campo, suspeitando-se que o técnico Paulo Sérgio vá mexer no onze.
No regresso a casa, os leões procuram a reconciliação com a massa associativa e os resultados da última década sustentam que esta história pode ter um bom fim. Ao longo destes 10 anos, o Nacional foi quase sempre batido em Alvalade. O “quase” prende-se com a derrota (2-4) verificada em 2004/05 e aconteceu numa série “horribilis”, antecedida pelos inêxitos na final da Taça UEFA (CSKA, 1-3) e na Luz, para o Campeonato (Benfica, 1-0).
Mas, a regra, salvo aquela excepção, é o Sporting vencer a equipa insular. Às vezes, até por números gordos, como sucedeu em 2007/08 (4-1) e 2006/07 (5-1). Por duas vezes, o triunfo foi à tangente (3-2, em 2009/10, e 1-0, em 2005/06), porém a análise dos desfechos das outras épocas atesta a clara superioridade leonina: 3-1, em 2008/09, 2-0, em 2003/04 e 2002/03.
Olhando à frieza da estatística, os ventos sopram a favor do Sporting e importa não esquecer que o Nacional chega a Alvalade com três derrotas seguidas no pêlo (Guimarães, U. Leiria e F. C. Porto). Para tentar fazer as pazes com os adeptos, há motivação, mas Paulo Sérgio não terá o plantel a 100%, pois existem casos clínicos. Pedro Mendes continua sob vigilância médica, ao passo que Grimi e Saleiro treinaram ontem no ginásio.