Mãe e irmã de Bohdan Isachenko deixaram a guerra na Ucrânia e já estão em Portugal, sendo que a matriarca da família vai trabalhar na secção de basquetebol do clube.
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Bohdan Isachenko deixou Kiev para se juntar aos sub-19 do Braga, ainda a capital ucraniana vivia sossegada e sem temores, enquanto o resto do país não era, praticamente, um amontoado de escombros e o alvo de mísseis russos que já tiraram a vida a centenas de pessoas e obrigaram milhões a fugir. A guerra, no entanto, seria uma realidade penosa e Bohdan deixou de se preocupar com o futebol.
Desde 24 de fevereiro que o guarda-redes, de 18 anos, tinha a cabeça e o coração em Kiev, onde estavam a mãe e a irmã, sujeitas a um sofrimento inimaginável e ao mais cruel dos fins.
Hoje, a família está reunida em Braga desde 13 de março, depois de o clube se juntar a Bohdan nos esforços de tirar Natalia Zherzherunova, a mãe, e Varya Zherzherunova, a irmã, do cenário bélico. A resposta dos braguistas foi pronta e teve efeitos quase imediatos. Agora, segue-se o processo de integração na sociedade portuguesa, que também já está em andamento.
A mãe vai trabalhar para o clube, ao serviço da secção de basquetebol, enquanto Varya, que tem nove anos, será enquadrada no ambiente escolar e continuará a estudar, ao mesmo tempo que terá a oportunidade de continuar a alimentar o gosto pelo basquetebol na formação do Braga.
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