Sporting de Espinho lidera a Distrital de Aveiro e os adeptos são o 12.º jogador. Estádio continua a ser um problema.
Corpo do artigo
Sporting Clube de Espinho. Os mais velhos, lembram-se quando, em 1979/80, os “Tigres da Costa Verde” ficaram no sétimo lugar da primeira divisão e eram presença assídua no principal escalão do futebol português. Os mais novos, talvez conheçam o clube pela claque, que, em 2017, criou um cântico que ficou popular no Euro 2024. “Sou, de Portugal, eu sou...”. Sim, começou na cidade onde as ruas não têm nome, mas números. Longe da velha glória, o Sp. Espinho é um gigante adormecido, que, empurrado pela “raça vareira”, designação para o espírito dos adeptos, lidera a Elite da distrital de Aveiro.
O plantel é novo, com mais de 20 contratações, mas a “consistência, ambição e fome de vencer” têm sido as chaves para o sucesso, na ótica do treinador Tiago Leite. Com mais um ponto que a Ovarense e dois que a Florgrade, o Sporting de Espinho é o líder que “nem sempre joga como quer” mas que personifica o espírito lutador do clube, visto nas reviravoltas contra o Águeda e Florgrade, os triunfos mais marcantes da época. O técnico, de 38 anos, reconhece que há “qualidade de jogo” mas que o apoio das bancadas tem sido essencial, algo que sempre foi uma imagem de marca dos tigres.