Leões fecham ano com exibição de qualidade e prolongam a sequência de vitórias. Pedro Porro, Nuno Santos e Paulinho selam triunfo perante castores à procura de um rumo.
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No regresso da Liga, os leões venceram, esta quinta-feira, o Paços de Ferreira (3-0), em Alvalade, e mantiveram a boa onda que lhes permitiu terminar 2022 com a sétima vitória consecutiva.
O onze de Ruben Amorim resolveu a equação com uma entrada de leão - já vencia aos três minutos - e partiu depois para uma exibição segura, alegre e com um futebol que empolgou os adeptos.
Apesar da distância para o topo da Liga, a equipa vive uma boa fase, respira confiança e ameaça efetuar uma segunda parte de época com outro nível.
Os castores continuam numa espiral recessiva - 14 derrotas em 18 jogos - e suspiram pela chegada de um novo técnico que lhes ajude a descortinar outro horizonte e aspirar por um milagre, que evite a despromoção.
O Sporting realizou uma entrada de leão, muito à semelhança dos últimos jogos, e castigou os pacenses já de si fragilizados pelas marcas de uma época desastrosa. O tento de Porro e a pujança leonina assustaram, mas ainda assim os castores reagiram de forma descomplexada.
No entanto, o adiantamento de linhas facilitou a tarefa aos verde e brancos que, com mais espaço, ampliaram rapidamente a diferença e, com pouco mais de 20 minutos de jogo, confirmavam o destino previsível da discussão.
Numa posição confortável, os leões mantiveram o envolvimento atacante. Nuno Santos, Edwards e Trincão, auxiliados por Pedro Gonçalves e Pedro Porro, jogavam de forma harmoniosa, empolgavam os adeptos e desperdiçavam oportunidades.
Fora da zona de conforto estratégica, os pacenses deixaram-se ir na corrente talvez esperançados num 2023 diferente.
Embalado, o Sporting chegou ao terceiro tento por Paulinho e manteve a porta aberta para a goleada no segundo tempo. No entanto, desperdiçou ocasiões em série.
Mais: Pedro Porro marcou, assistiu e imprimiu uma velocidade estonteante ao jogo leonino. Nuno Santos acompanhou o espanhol e Trincão assinou nota artística.
Menos: Antunes foi responsável pelo caos no lance que originou o tento inaugural. Jordi também contribuiu para a festa. Essugo foi imprudente e acabou (bem) expulso.
Árbitro: Arbitragem regular, num duelo quase sem casos. No entanto, foi demasiado permissivo ou complacente no plano disciplinar já que deixou amarelos por mostrar.
Veja o resumo do jogo:
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