Paulo Sérgio abordou, a dois dias do fecho do mercado de transferências, o que ainda falta para ter suprir as lacunas no plantel e o resultado é claro: falta um avançado alto com bom jogo de cabeça. Di Santo preenche o perfil. Mas, para já, quer agressividade na Naval.
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O técnico leonino, na antevisão ao encontro de hoje (20.15 horas/SportTV1), alongou-se em apreciações individuais acerca do plantel e foi claro nas suas pretensões até ao fecho do mercado, amanhã.
"Quero um avançado com estatura. Falta-nos um pinheiro, com 1,90 metros, que a gente acerte na cabeça dele e a bola vá para a baliza. O Di Santo é uma das dezenas de nomes que temos. Agora, não depende de mim", explicou.
A SAD está em campo e conta com a preciosa ajuda do empresário Jorge Mendes para conseguir o empréstimo do avançado do Chelsea, que encabeça a lista de preferências do técnico. Hoje será um dia decisivo para o negócio.
O técnico gostaria igualmente de contar com mais um extremo esquerdo, mas se tal não acontecer não será um grande problema.
Antes de fechar o plantel, Paulo Sérgio quer toda a concentração no encontro frente à Naval. O técnico espera uma disputa complicada, contra uma equipa "que está a realizar um bom início de campeonato", mas quer ver um Sporting mais agressivo em todos os capítulos do jogo. "Apesar do trabalho feito, não foi tudo bom, ou seja, temos a obrigação de crescer e fazer melhor, tornarmo-nos mais seguros, com bola ou sem ela. Temos de ser mais decisivos a tirar a bola, mais agressivos e maldosos na parte ofensiva", defendeu.
Depois, o responsável abordou as razões porque o reforço Torsiglieri não faz ainda parte dos eleitos, dizendo, pelo meio, que as saídas de Stojkovic, Tonel e Pongolle estavam previstas. "Torsiglieri tem todas as boas qualidades de um central: é rápido, agressivo e tem tranquilidade com bola. O que falta é interagir melhor na organização da equipa. Isso requer adaptação, até porque estava habituado a jogar com três centrais", explicou.
Zvunka ambicioso
Hoje, frente ao Sporting, a Naval terá uma postura ambiciosa, pelo menos a julgar pelas palavras do seu treinador: "O Sporting não teve um grande início de campeonato, mas é uma equipa para levar muito a sério. Mas não há razões para ter medo. Se o Paços os venceu, por que razão não poderíamos conseguir o mesmo?", atirou Zvunka.