<p>O Sporting deverá fazer um forcing nos próximos dias para conseguir a contratação de Pedro Mendes. O emblema escocês necessita de realizar dinheiro e pede cerca de 1,5 milhões de euros pelo médio. O problema é o elevado salário do internacional luso... </p>
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Frustrada que está a primeira escolha para o meio-campo, Rúben Micael, o Sporting aponta mais forte a Pedro Mendes, para preencher a posição deixada em aberto pela saída de Angulo. Embora se trate de um jogador completamente diferente, traz à formação de Carvalhal algo de que esta necessita: experiência. A falta dela é uma lacuna que o técnico já avisou existir, quando afirmou que a equipa não pode viver só dos frutos da Academia.
O médio, de 30 anos, serviria de concorrência directa a Adrien, mas com funções mais abrangentes do ponto de vista atacante, algo que motiva a SAD leonina a agir, conforme confirmou ontem, em declarações à Rádio Renascença, o director-executivo do Rangers, Martin Bain.
"O presidente do Sporting ligou-me, há duas semanas, mas não voltámos a falar desde essa altura. Não sei qual é a posição do Sporting. Até voltar a ser contactado, não posso adiantar nada, porque não sei o que o Sporting tem para oferecer. Não recebemos qualquer oferta", afirmou.
Próximos dias decisivos
Os leões voltarão a estabelecer contacto nos próximos dias, estando o empresário Jorge Mendes na condução do processo. O jogador, por seu turno, revela estar na expectativa de um contacto formal, mas não descarta baixar o ordenado para ingressar nos leões, algo que pode facilitar muito o processo negocial e a mudança.
Já Carlos Carvalhal opta por um afastamento prudente da situação. "Não tenho conhecimento desse contacto. Não é jogador do Sporting, não vou comentar", afirmou ontem, em conferência de Imprensa.
Se a ofensiva por Pedro Mendes chegar a bom termo, os leões não irão ao mercado em busca de um lateral esquerdo, a não ser que surja uma possibilidade de negócio que obrigue a um esforço diminuto para os cofres da sociedade. Grimi, Caneira e o próprio Miguel Veloso dão a Carlos Carvalhal garantias suficientes, embora não as ideais.