Ao que o JN apurou, o Sporting avançou, esta quarta-feira, com uma participação disciplinar contra André Villas-Boas, na sequência das declarações proferidas durante a Gala Portugal Football Globes, por considerar que as mesmas atentam contra a honra do presidente e a reputação da Sporting SAD.
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O líder dos azuis criticou a posição de Frederico Varandas, que tinha revelado uma conversa com Pedro Proença em que referia a percentagem das preferências clubísticas dos elementos federativos.
Recorde-se que André Villas-Boas se insurgiu com o dirigente leonino: "São declarações graves que não devem passar impunes ao presidente da Federação [Portuguesa de Futebol - FPF]. Após as declarações sobre esse tema, escrevi uma mensagem ao presidente da Federação, Pedro Proença, porque se o seu lema é unir o futebol (...). Não pode haver um mapeamento dos órgãos sociais da FPF sem que todos os clubes sejam informados do mesmo. Ou, pelo menos, que seja público e não entre duas pessoas. Acho as declarações graves. Se esse encontro aconteceu, se esse mapeamento aconteceu, todos temos o direito de saber quem são essas pessoas. Se quer unir o futebol, tem de se chegar à frente e, de uma vez por todas, reafirmar a sua autoridade", disse o líder do F. C. Porto na cidade do Futebol.
Na génese do diferendo estão declarações de Frederico Varandas, no último domingo, que também reagiu à ideia de a FPF ter sido tomada por dirigentes cuja preferência clubística seria dos verdes e brancos. "Fez o mapeamento das afinidades dos órgãos sociais da FPF, e não é que 38% são afetos ao Benfica e 25% ao Sporting?", revelou o líder leonino sobre uma conversa com Pedro Proença, garantindo que a realidade "não preocupa nada o presidente do Sporting".