O Sporting limpou a má imagem deixada ante o Rio Ave com uma goleada ante um fraquíssimo Horsens e o prémio foi a presença na fase de grupos da Liga Europa. Esta quinta-feira, ganhou por 5-0 , em Alvalade e assegurou presença na Liga Europa.
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Serviu para expiar fantasmas e dar um novo alento para a temporada a goleada imposta pela equipa de Sá Pinto- que começou assobiado e saiu debaixo de aplausos - aos dinamarqueses do Horsens.
Perante um adversário que, claramente, não pertence a estas competições europeias, o Sporting limitou-se a cumprir a sua obrigação.
Venceu, mas sem ter muito brilhantismo a nível coletivo ou mesmo individual. Se tivesse forçado um pouco mais ou optado por soluções mais atacantes como Labyad poderia ter feito história.
Sá Pinto deu a mão à palmatória e inverteu as posições no meio-campo, colocando Elias mais avançado em relação a Gelson e mais ao lado de Adrien. Esta mexida deu-lhe maior naipe de soluções na montagem dos lances atacantes, mas também não foi por ai que o jogo leonino teve maior variação ou mesmo espetáculo.
Ontem, os leões beneficiaram de conseguirem marcar cedo e, como ouro sobre azul, foi Wolfswinkel, o mais pressionado dos últimos tempos, a inaugurar o marcador, passavam apenas oito minutos do apito inicial. Tal não só o motivou como tranquilizou a equipa que, diga-se, entrou com os olhos na baliza dinamarquesa.
Esperava-se uma cavalgada maior dos portugueses, não só para o segundo, mas para alcançar um score que desse importante injeção de moral. Viu-se, de facto, uma equipa com a quase totalidade da posse de bola, com algumas ocasiões de golo, a maioria de bola parada, mas golos só outro na própria baliza.
O segundo tempo apresentou um figurino completamente diferente. Para melhor. Os leões juntaram à pressão alguma velocidade e aproveitaram o avanço dos dinamarqueses para simplesmente golear. E nem foi preciso jogar bem, porque isso só o conseguiram a espaços. É certo que no Horsens é demasiado fraco e revelou-se o opositor ideal para a redenção da equipa leonina perante o seu público. O bis de Wolfswinkel e o golão de Carrillo forma momentos de brilho e a inteligência de Elias no quinto, que provou que o seu lugar é, de facto, mais subido no relvado, deram um claro triunfo aos leões.
A partir do quinto, os leões abrandaram o ritmo e só Capel poderia ter feito o sexto, mas o guardião Ronnow opôs-se à Schmeichel.