Convívio combinou paixão clubística e solidariedade. O almoço começou às 12.37 horas, por superstição de José Rogeira, organizador do evento, mas a verdadeira sorte foi a do “Solar do Mimo”, instituição local que acolhe crianças em risco e que voltou a ser o foco solidário do evento.
Corpo do artigo
Foi com cânticos musicais do Sporting Clube de Portugal de fundo, quase 70 quilos de carne, muita bebida e até fogo de artifício que surgiu mais um convívio em Seia, e que reuniu cerca de meia centena de adeptos e simpatizantes. A iniciativa esteve a cargo de José Rogeira, que este ano voltou a trazer o cariz solidário "para o menu", apoiando a instituição local "Solar do Mimo" na realização de obras de ampliação.
O "pontapé de partida" foi dado às 12.37 horas, horário escolhido devido a um “fetiche” de José Rogeira. “Lançámos os foguetes a essa hora porque eu tenho um fetiche pelo número sete. Todos os meus números de identificação têm o sete, tudo aquilo que me tem acontecido de bom eu associo ao sete e, por isso, todos os eventos que eu faço têm de começar nesse número”, revelou.
A realização destas “confraternizações” nasceu em plena pandemia, à margem da conquista do campeonato por parte dos "leões" no ano de 2021. Três anos depois, nem o local mudou, nem o apoio à causa solidária tem faltado.
José Rogeira afirma que todos os eventos que organiza e que participa "têm de ter sempre uma causa solidária” e que, este ano, tal não seria exceção. O “Solar do Mimo”, entidade apoiada pelo segundo ano consecutivo por esta iniciativa, é uma instituição em São Romão, Seia, que apoia jovens e crianças abandonadas e com dificuldades de reinserção social. O organizador do evento assume que, “sendo sensíveis a estas causas, entendemos que isto não pode ser meramente um convívio por convívio, mas sim para sentir, efetivamente, que temos de ajudar, na medida do possível, uma causa solidária como esta”.
Além de eventos deste calibre, José Rogeira afirma que tem "apoiado a instituição há três anos consecutivos, também através de outras atividades”. Assumindo que existem apoios estatais para estas entidades, revela que, “independentemente disso, tudo aquilo que possa vir é interessante para ajudar acima de tudo”.