Fim da série de jogos sem marcar anima o iraniano, que é um dos três candidatos ao troféu de melhor golo do ano para a FIFA
Corpo do artigo
O fim de 2021 e o início de 2022 estão a ser risonhos para Mehdi Taremi, que, depois de ter posto fim a uma série de 11 jogos sem marcar no clássico da semana passada com o Benfica, ficou agora a saber que está entre os três finalistas da corrida ao melhor golo do ano passado.
O fantástico pontapé de bicicleta que valeu aos dragões uma vitória sobre o Chelsea (1-0), na segunda mão dos quartos de final da Champions da época transata, coloca o avançado na "short list" para o prémio Puskás de 2021, que será entregue pela FIFA na gala "The Best", em Zurique, no próximo dia 17 de janeiro.
Os outros dois candidatos são o checo Patrick Schick, graças ao golo marcado num incrível pontapé desferido do meio-campo no jogo da fase final do Euro 2020 com a Escócia, e o argentino Érik Lamela, do Tottenham, autor de um bem sucedido remate de letra num dérbi londrino da Premier League com o Arsenal, também na temporada passada.
A escolha do vencedor, que sucederá ao sul-coreano Son (Tottenham), será definida pela FIFA e não obedece a qualquer espécie de votação online no site do organismo que tutela o futebol mundial. Recorde-se que o prémio foi criado em 2009, para distinguir o golo mais bonito de cada ano, tendo sido ganho nas 12 edições anteriores por jogadores como Cristiano Ronaldo, Neymar, Ibrahimovic, James Rodríguez e Salah, entre outros.
Para Taremi, uma eventual conquista do "Puskás" seria o culminar de um ano muito positivo ao serviço do F. C. Porto, com números individuais de grande destaque. Em 2021, o iraniano esteve ligado a 48 golos dos dragões - marcou 27 e fez 21 assistências - sendo apenas superado nos campeonatos dos seis países de topo do ranking da UEFA (Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Portugal) por Lewandowski (62 ações diretas em golos), Haaland (59), Mbappé (55), Benzema (50) e Messi (49).
O golo ao Benfica, no segundo clássico da quadra festiva com as águias, permitiu ao avançado portista acabar com o maior jejum da carreira, que percorreu 11 jogos e durava desde 26 de outubro. Antes de selar o triunfo portista sobre o rival da Luz (3-1), Taremi não tinha conseguido marcar em seis partidas do campeonato (Boavista, Santa Clara, Vitória de Guimarães, Portimonense, Braga e Vizela), duas da Taça de Portugal (Feirense e Benfica) e três da Liga dos Campeões (Milan, Liverpool e Atlético de Madrid).