Maior energia e cansaço do Auckland City, após paragem de duas horas e meia, devido a uma tempestade, abriram caminho a uma vitória expressiva (6-0) das águias na segunda jornada do Mundial de Clubes da FIFA. Kokçu não gostou de sair e envolveu-se num bate-boca com Bruno Lage.
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Di María e Barreiro, ambos por duas vezes, Pavlidis e Renato Sanches assinaram os tentos do Benfica na goleada ao Auckland City (6-0), em Orlando, numa batalha da segunda jornada do Grupo C. Um triunfo expressivo, mas ainda escasso face às inúmeras oportunidades perdidas pelos encarnados que, perante um conjunto amador e destruído pelo Bayern (10-0), na ronda inaugural, tinham a obrigação de fazer mais golos, fator que pode revelar-se decisivo nas contas finais do apuramento. Depois de uma primeira parte dominadora, mas com muito esbanjamento ofensivo, pouca arte para atacar o espaço curto, face à densa floresta neozelandesa, os encarnados acertaram o passo na segunda parte.
Uma etapa que começou depois de um intervalo inédito de cerca de duas horas e meia, devido a uma tempestade tropical que obrigou a evacuar as bancadas do estádio em Orlando. A intempérie terá servido para carregar a bateria das águias, que surgiram mais enérgicas, principalmente após algum sangue novo das substituições, e conseguiram marcar três golos em apenas 15 minutos. Numa das trocas, Kokçu protestou com Bruno Lage, num bate-boca intenso com o treinador percetível em todo o estádio. O turco, de cabeça perdida, ainda tentou abandonar o banco de suplentes e só a intervenção de Akturkoglu, que o segurou, impediu a saída. O caso pode suscitar procedimento disciplinar ao atleta.
No campo, e com quatro alterações em relação ao último onze, o Benfica assumiu o controlo, mas manteve um ritmo lento, falhou oportunidades e deixou Garrow brilhar na baliza. Di María abriu o marcador, de penálti, e a equipa revelou outra intensidade no segundo tempo. Pavlidis marcou cedo, Renato veio do banco para ampliar e Barreiro selou a melhor fase com dois golos. Um período em que a equipa aproveitou o cansaço e a quebra anímica do adversário face ao avolumar do resultado. Di María fechou o confronto, de novo de penálti, e é um dos melhores marcadores do torneio, com três golos.