O F. C. Porto-Sporting deste domingo é bem diferente dos últimos clássicos disputados pelos dois clubes. Os leões estão mais perto dos dragões do que tem sido habitual e adivinha-se um duelo jogado ao milímetro.
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Eis-nos chegados a um jogo especial de uma época marcada até agora pela ascensão de um Sporting que há um ano estava de rastos, mas que, ainda assim, entrará este domingo no Dragão com menos dois pontos do que o F. C. Porto. Em 90 minutos, será possível ver se os leões têm arcaboiço para entrar na luta pelo título, ou se os dragões, apesar das recentes derrotas na Champions, continuam bem à frente de um concorrente que, pelo menos de forma assumida, ainda não o é...
Paulo Fonseca gostou da exibição ante o Zenit, num jogo em que o F. C. Porto esteve quase sempre em inferioridade numérica, mas para sair satisfeito do clássico de hoje terá de juntar três pontos aos 19 somados até agora. Sem Quintero, lesionado, a novidade na convocatória portista foi Carlos Eduardo, mas será o mexicano Herrera a assumir de novo a titularidade no meio-campo azul e branco, para tentar mostrar a qualidade que a expulsão logo aos seis minutos do jogo anterior não deixou ver.
Menos pressionado do que o rival, até porque, para já, em Alvalade ninguém está obrigado a ganhar nada e o jogo até é em casa alheia, o Sporting tem neste clássico um teste e uma oportunidade. Leonardo Jardim convocou o lateral esquerdo Jefferson, recuperado de uma lesão, e deverá manter o onze que tantos elogios recebeu nas últimas semanas.
O duelo de goleadores entre Jackson e Montero é um ponto de atração para os adeptos e da eficácia de ambos poderá sair a chave para o resultado final...