O lateral direito, que defende as cores do Pisa, de Itália, faz, ao JN, um retrato sobre a qualidade da formação italiana, que hoje defronta o Benfica. "Lautaro Martínez é a principal ameaça", avisa.
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O defesa, ex-F. C. Porto, é voz autorizada para descrever a formação do Inter de Milão. Tomás Esteves elenca várias virtudes da equipa de Simone Inzaghi e salienta que o Benfica tem de ser eficaz, se quiser sair do Giuseppe Meazza com um resultado positivo.
O que torna o Inter tão forte coletivamente?
O que os faz ser tão fortes coletivamente é exatamente o facto de jogarem como uma equipa. Têm grandes jogadores, mas todos eles jogam em prol do coletivo ofensiva e defensivamente.
Quais são as principais armas da equipa italiana?
Na minha opinião, a maior arma do Inter é a capacidade que tem de defender bem. Sabe “sofrer” e, depois, quando sai em contra-ataque é muito forte e não precisa de muitas oportunidades para marcar.
Como pode, então, o Benfica contrariar esse futebol?
Jogando como uma equipa e aproveitando as oportunidades que conseguir criar.
Quais as dificuldades que o Inter coloca a um rival?
A maior dificuldade é encontrar espaços para criar perigo, porque eles são uma equipa que defende muito bem.
Quais as principais referências? Lautaro Martínez, que marcou quatro golos no último jogo, é a principal ameaça?
Sem dúvida. É a principal ameaça, mas não é a única: Thuram está em grande forma, Di Marco também é um grande jogador, Dumfries está num grande momento. Estes quatro são aqueles que neste momento, para mim, são as principais figuras do Inter.