Antigo jogador italiano lutava contra um cancro no cólon há mais de dois anos e já tinha sido operado duas vezes. Como avançado notabilizou-se ao serviço da Juventus e do Inter de Milão e foi um dos heróis do Mundial 1990, ao sagrar-se o melhor marcador da prova.
Corpo do artigo
Totò Schilacci, antigo avançado italiano que foi o melhor marcador do Mundial Itália 90, morreu esta quarta-feira aos 59 anos, em Palermo, cidade de onde era natural, depois de ter sido internado no início do mês por complicações relacionadas com o cancro no cólon.
O antigo jogador foi o herói inesperado do Mundial Itália 90, ao conseguir ser o melhor marcador da prova, com seis golos, um deles alcançado frente à Argentina, nas meias-finais, e outro diante da Inglaterra, no jogo que valeu à seleção italiana o terceiro lugar na competição. Curiosamente, até tinha começado a prova como suplente de Andrea Carnevale, mas o golo marcado à Áustria abriu-lhe as portas da titularidade, fazendo uma grande dupla atacante com Roberto Baggio. Marcou à Checoslováquia, Uruguai e Irlanda.
Schilacci tinha 59 anos (nasceu a 1 de dezembro de 1964) e notabilizou-se ao serviço da Juventus e do Inter de Milão, tendo ganho duas Taças UEFA ao serviço destes dois clubes, uma delas ao lado do português Rui Barros.
Em 1990 ficou em segundo lugar na votação da Bola de Ouro 1990, ficando atrás do alemão Lothar Matthaus, campeão do Mundo pela Alemanha nesse ano. O antigo avançado italiano representou ainda o Messina e terminou a carreira no Japão, ao serviço do Júbilo Iwata.
Foi internacional por 16 vezes pela seleção italiana. Curiosamente, foi convocado para representar a seleção italiana porque no campeão de 1989/90 marcou 15 golos no campeonato ao serviço da Juventus, depois de na época anterior ter representado o Messina, na Série B.