Armando Gomes Indi, 56 anos, faleceu ontem, ao início da tarde, no Complexo Desportivo do Alto do Lumiar, na Alta de Lisboa, quando dava as últimas instruções à equipa júnior da União Desportiva e Recreativa de Algés.
Corpo do artigo
O técnico, de origem guineense, caiu inanimado, sendo infrutíferos os esforços para o reanimar, nomeadamente do INEM.
A equipa júnior da União Desportiva e Recreativa de Algés media forças com o Recreativo Águias da Musgueira, no Distrital da categoria de Lisboa.
Estavam decorridos 60 minutos de jogo quando Armando Gomes Indi se sentiu mal, enquanto estava a dar instruções à equipa, e caiu inanimado.
A PSP, no local, chamou o 112, que, segundo o jornal desportivo "Record", só chegou ao recinto passados 25 minutos.
"Muito do tempo que se perdeu foi a tentar explicar onde ficava o estádio, o que numa situação destas é decisivo. Mas os médicos foram inexcedíveis", disse o presidente do Algés, Joaquim Venâncio, em declarações àquele diário desportivo.
Também no "Record", Joaquim Venâncio homenageou Armando Gomes Indi: "Era uma pessoa que todos amavam dentro do clube. Mais do que um treinador, ele era verdadeiramente um tutor. Ensinava, cuidava e, num escalão tão difícil como é o júnior, tinha o mérito de impedir que os jovens fossem pelo caminho errado. Era uma joia de pessoa, com quem eu tinha uma relação de amizade muito grande. Gostava que o seu exemplo fosse seguido."