Ricardo Fernandes, diretor de segurança do Estrela da Amadora, foi acusado de ter agredido, na noite de ontem, Pedro Rúben Carvalho, team manager do Trofense, no hotel onde a equipa nortenha estagiou, tendo em vista o encontro com o Casa Pia. Fonte oficial do clube amadorense admite "clima de tensão entre ambos", mas contrapõe com acusação de "assédio sexual e ameaça de morte", por parte do dirigente do Trofense.
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Tudo terá começado no dia 13 de agosto, quando os dois dirigentes se envolveram em confrontos, aquando do jogo entre ambos os clubes, a contar para a Liga 2, que valeu a Ricardo Fernandes um castigo de 93 dias. Esta situação terá deixado ressentimentos no diretor de segurança, que ontem terá agredido Pedro Rúben Carvalho nas imediações do hotel, em Lisboa.
Contactada pelo JN, fonte oficial do Estrela da Amadora confirmou a existência de problemas pessoais entre ambos, mas revelou a existência de "assédio sexual" a uma colaboradora do clube, no embate da primeira volta, apenas agora revelada pela "vergonha da pessoa em questão".
A esta situação acresce a acusação de "ameaças de morte" a elementos do staff do Estrela da Amadora, entre os quais se inclui Ricardo Fernandes, omitidas para "proteção do futebol português".
Trofense vai fazer exposição à Liga
Em comunicado, o clube da Trofa afirmou que irá fazer uma exposição à Liga dos acontecimentos. Além disso mostrou-se disposto a "ir até às últimas consequências", para que o ato "vil e covarde" de Ricardo Fernandes seja punido, tendo inclusive reportado o sucedido às autoridades policiais