Cabo Verde está a uma vitória de confirmar o apuramento inédito e tornar-se no segundo país mais pequeno a disputar a competição.
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O pódio dos países mais pequenos a disputar um Campeonato do Mundo está na iminência de sofrer alterações. Sendo certo que a Islândia manterá o primeiro lugar, Trindade e Tobago tem o segundo posto em risco, com a ameaça a surgir do meio do Atlântico, de uma nação de cerca de 600 mil pessoas divididas por dez ilhas. Cabo Verde lidera o Grupo B da qualificação africana e precisa de uma vitória num dos dois últimos jogos para confirmar a proeza impensável até há bem pouco tempo. A festa pode fazer-se quarta-feira, na Líbia, ou dia 14, na receção a Essuatíni, e também culminará a década mais dourada no futebol cabo-verdiano.
Depois de Angola, em 2006, eis então outra ex-colónia portuguesa a fazer-se à maior montra do futebol mundial, confirmando o crescimento dos últimos anos. Até 2013, Cabo Verde nem sequer havia conseguido apurar-se para uma CAN (Taça das Nações Africanas), mas desde aí já a disputou por três ocasiões e na última só caiu nos quartos de final, no desempate por grandes penalidades. Aí, os tubarões azuis colheram entusiasmo suficiente para sonharem mais alto.