A UEFA defendeu, esta quinta-feira, que a equipa médica de França atuou em conformidade com o protocolo existente para comoção cerebral no jogo do Euro2020 em que Benjamin Pavard caiu, após sofrer uma pancada na cabeça.
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"O médico da equipa não encontrou qualquer razão que o levasse a suspeitar de uma comoção cerebral, nem no terreno de jogo, nem nas avaliações exaustivas efetuadas por um especialista nessa área, na avaliação posterior", referiu o organismo.
A reação da UEFA surge um dia depois de o Sindicato Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro) pedir explicações e lamentar que o defesa não tenha sido substituído após o choque com o alemão Robin Gosens.
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Na nota desta quinta-feira, a UEFA diz ainda que Pavard, ao contrário do que disse o próprio jogador, não teve uma perda de consciência, mas que continuará a ser vigiado nos próximos dias.
O protocolo para comoções cerebrais prevê que os jogadores, em caso de perda de consciência ou com sinais de comoção cerebral, devam ser retirados de campo, numa decisão a ser tomada pelo médico de cada equipa.
"A decisão do médico de equipa deve ser respeitada sempre, mesmo se o jogador ou o treinador entenderem que o atleta está em condições de continuar", acrescenta a UEFA.
Pavard caiu no relvado, de barriga para baixo, num lance aos 59 minutos do jogo de terça-feira entre a França e a Alemanha (1-0), depois de ser atingido na cabeça pelo joelho de Robin Gosens, e disse ter desmaiado "durante 10 a 15 segundos".