F. C. Porto volta a derrotar o Tondela pela margem mínima e segue para os oitavos da Taça. Longe do nível da Champions, dragões seguram o essencial
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Oito dias depois, F. C. Porto e Tondela voltaram a protagonizar uma batalha equilibrada, que a equipa de Sérgio Conceição ganhou, de novo, à tangente. Embora com menos golos, o jogo foi similar ao da Liga e o resultado esteve em aberto até ao fim. E, tal como na semana passada, os tondelenses podiam ter empatado nos últimos minutos.
Conforme o esperado, Conceição devolveu vários habituais titulares ao onze portista, depois das poupanças na Champions, mas os dragões não conseguiram repetir o nível exibicional da prova europeia. O Tondela também fez muitas mexidas em relação ao jogo anterior e surgiu com três centrais, mas novamente a jogar de forma descomplexada e a atacar sempre que possível.
Pako Ayestarán tinha pedido à equipa beirã para, desta vez, não sofrer um golo logo a abrir, mas até nesse pormenor o filme se repetiu. Aos quatro minutos, o F. C. Porto adiantou-se no marcador, num lance feliz de Taremi, que beneficiou de um ressalto para direcionar a bola para a baliza.
Tal como há uma semana, parecia aberto o caminho para um triunfo tranquilo dos portistas. Nada disso. Aos 20 minutos, o Tondela empatou, num contra-ataque nascido de um canto a favor dos dragões, batidos em mais uma transição defensiva deficiente. Diogo Costa ainda defendeu o primeiro remate, mas a recarga de João Mendes só parou nas redes.
O melhor do F. C. Porto no jogo foi a reação ao golo sofrido, suficiente para readquirir a vantagem pouco depois do 1-1. A exemplo do que aconteceu na partida do campeonato, Marega fez o gosto ao pé e outra vez após assistência de Otávio, um dos mais ativos na equipa da casa, a par do lateral Zaidu, que semeou o pânico na defesa adversária com várias arrancadas a toda velocidade.
Foi, de resto, a partir do momento em que o nigeriano saiu lesionado, no início da segunda parte, que o F. C. Porto praticamente deixou de ser perigoso. O Tondela apercebeu-se da inclinação portista para trás e do interesse em defender o 2-1, e a parte final do jogo disputou-se quase sempre mais perto da área azul e branca. Aos 89 minutos, Souley apareceu solto, mas disparou um cabeceamento para a bancada, perante o desespero do banco visitante, que se preparava para festejar o empate.