Luís Pissarra tem no currículo 75 internacionalizações seniores, mas nenhum jogo o marcou tanto como aquele em que defrontou a Nova Zelândia, uma das equipas mais poderosas do Mundo.
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Aconteceu em 2007, em França, no único Mundial em que a seleção portuguesa de râguebi esteve presente. "Para mim, ainda hoje é o jogo mais significativo do râguebi português, por aquilo que representa. Perdemos por muitos [108-13], mas ganhámos o respeito do Mundo do râguebi", garante.
Por isso, ainda hoje o antigo jogador se lembra dos pormenores daquele dia como se fosse hoje: "Lembro-me da adrenalina que senti no momento do 'haka' [o famoso grito de guerra dos 'all blacks' antes dos jogos]. E ainda houve algumas situações caricatas. No fim do jogo, os que não jogaram foram jogar futebol com os não convocados da Nova Zelândia e aí ganhámos [risos]. Além disso, no fim do jogo, foram lá levar-nos umas cervejas e ficámos todos a conviver no balneário."
Entre vários títulos nacionais, o veterinário (e atual treinador da seleção de sub-20) destaca ainda as três chamadas aos "Barbarians" - "uma equipa de convites onde estão os melhores do Mundo" - e uma convocatória inesperada para a seleção europeia. "Curiosamente, quando o Tomaz Morais me ligou a avisar eu disse-lhe 'Mas eu vou deixar de jogar', porque era isso que estava previsto. Ele respondeu que então ia ter de jogar mais um ano. E assim foi".
Passe Curto
Nome: Luís Eduardo Severino Pissarra
Naturalidade: Lisboa
Idade: 42 anos (05/10/1975)
Clubes que representou: Agronomia, Clube de Râguebi do Técnico
Principais títulos: dois títulos de campeão nacional, quatro Taças de Portugal, duas Supertaças, uma Taça Ibérica