O Civitas Metropolitano rendeu-se, esta quarta-feira, ao "El Portugués".
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Como tantas vezes aconteceu no antigo Vicente Calderón, os adeptos do Atlético de Madrid prestaram homenagem a Paulo Futre, uma lenda viva do clube colchonero, e contaram com a companhia dos cerca de 2500 adeptos do F. C. Porto que se deslocaram à capital espanhola e que também não esqueceram um dos heróis da conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1987.
Depois de ter sofrido, recentemente, um problema de saúde, o antigo internacional português teve de controlar o ritmo cardíaco, mas a emoção, essa, foi impossível de esconder. O Atlético tinha pedido autorização à UEFA para mostrar imagens do ex-futebolista, vestido com as cores dos dois clubes, nos ecrãs gigantes, mas o organismo que gere o futebol europeu não terá permitido. Nada que tirasse brilho ao momento.
Foi com uma enorme salva de palmas e muitas vénias que os adeptos das duas equipas - o estádio estava quase cheio - agradeceram a um dos maiores talentos das décadas de 80 e 90 do século passado e Futre, confortavelmente instalado na bancada presidencial, teve de respirar fundo e tentar segurar as lágrimas. Sem sucesso.
Antes, outro momento absolutamente especial. Bem perto do símbolo do Atlético pintado no relvado do Metropolitano, Futre viu Pinto da Costa a subir ao terreno de jogo e não hesitou. Fez, ele próprio, uma vénia a Pinto da Costa, ou não fosse o presidente do F. C. Porto o "pai desportivo", como o antigo futebolista referiu várias vezes e o momento foi selado, claro, com um enorme abraço.
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