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Esta foi a etapa mais curta para a assistência. Fizeram apenas 366 km, mais ou menos cinco horas de viagem. O problema é que hoje só há um ponto de abastecimento de combustível no caminho. O Jorge tem medo de chegar tarde e de já não haver gasóleo, o que já aconteceu anteriormente. Nesse ano tiveram de fazer muitos quilómetros a mais e chegaram tarde ao acampamento. Por isso esforçam-se por sair muito cedo para garantir que tudo corria bem.
O responsável pela estação de serviço é já um velho conhecido da nossa assistência e depois de os cumprimentar de uma forma efusiva faz questão de os convidar a tomar chá. Desta vez só havia gasóleo para três camiões e a situação foi um pouco stressante.
No caminho fizeram uma pausa para comer. Desta vez foram as latinhas de conserva trazidas de Portugal, o pão e a fruta comprados em Tata. É importante pagar estas compras em dinheiro trocado, caso contrário o preço pode duplicar ou triplicar. Aqui as pessoas só falam a língua local e a comunicação nem sempre é fácil. Depois de recolhidos os produtos de que necessitamos, o Jorge estende a mão cheia de moedas do qual o vendedor se serve livremente.
Desta vez o almoço foi perturbado pelo meu telefonema: "Jorge, partimos o diferencial da frente!" Que má notícia! Não podia ser pior. O desanimo é geral. Já no acampamento procuram uma solução mas não está fácil de encontrar.
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