Jogo da Taça de Portugal vai validar ida ao Jamor. É preciso goleada anormal para superar marca do Benfica.
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Com cinco vitórias seguidas, quatro das quais na Liga, a equipa arsenalista recebe amanhã (19.30 horas, Sport TV1), o Nacional, da Liga 2, para confirmar o que já ninguém deve duvidar, nem mesmo o mais otimista adepto dos insulares: o apuramento dos minhotos para a final da Taça de Portugal é caso arrumado.
A goleada (5-0) na Choupana dissipou dúvidas em relação à superioridade que já se anunciava na eliminatória e tornou o jogo da segunda mão das meias-finais mera formalidade. Será uma espécie de pausa, no ritmo frenético do Braga, numa espiral competitiva que terá como desfecho a mais do que provável presença no Jamor, na semana a seguir ao fim do campeonato.
A mesma seriedade com que encarou a primeira mão e lhe permitiu construir uma vantagem inequívoca não deixará certamente de voltar a ser vincada hoje, pelo técnico Artur Jorge, na antevisão da partida. Mas a eliminatória com a equipa madeirense está remetida à questão dos números finais, na certeza de que será quase impossível repetir o melhor agregado de sempre, numa meia-final.
É certo que esta fase da Taça nem sempre foi jogada a duas mãos, mas é o Benfica que tem o melhor registo de sempre, obtido em 1957/58 (65 anos). Na altura, levou a melhor frente ao Ferrovário de Huíla, num total de 17-3, com 6-2 em Angola e 11-1 em Lisboa!
Recorde-se que, antes do "25 de Abril", as equipas das ex-colónias também participavam na prova, numa fase adiantada. Para o Braga superar o Benfica teria de vencer amanhã por dez golos de diferença! Além de improvável, tal não estará certamente no topo das prioridades arsenalistas...