Foto: Juan Herrera / EPA
O Manchester United protagoniza uma época decionante, nas provas internas, mas a salvação pode chegar na Liga Europa. A equipa, de Ruben Amorim, está a um pequeno passo de atingir a final, no caso de gerir hoje, em Old Trafford, a vantagem de 3-0 trazida da primeira mão, frente ao Athletic Bilbau.
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Contratado em novembro, Ruben Amorim está muito longe de garantir resultados brilhantes na Premier League, o Manchester United ocupa atualmente a 15.ª posição, e foi também afastado precocemente da Taça de Inglaterra, após ser eliminado pelo Fulham, de Marco Silva, nos oitavos-de-final. Já na Taça da Liga foi afastado pelo Tottenham nos quartos. Resta a Liga Europa, troféu que, se for conquistado, servirá de tábua salvação ao treinador português, de 40 anos. Depois de vencer o Athletic Bilbau na primeira mão das meias, por 3-0, a equipa pode hoje carimbar, em Old Trafford, o acesso à final da competição, agendada para dia 21. Momento decisivo.
O dono do Manchester United, Sir Jim Ratcliffe, desfez-se, recentemente, em elogios ao antigo responsável do Sporting, porém o próprio treinador não retira dos seus ombros a necessidade de vencer taças para ganhar espaço de manobra no clube. Ao longo da história, o United conquistou oito troféus internacionais – três Ligas dos Campeões, uma Liga Europa, uma Taça das Taças, um Mundial de Clubes, uma Supertaça europeia e uma Taça Intercontinental – e está na antecâmara de ganhar mais um. A vantagem de três golos frente à formação basca, recolhida no primeiro jogo, é suficientemente confortável para o conjunto e o técnico se mostrarem otimistas. Se se concretizar a chegada ao duelo decisivo, que será disputado em Bilbau, o mais provável é encontrar o Tottenham, que tal como o United, protagoniza uma época interna dececionante.
Na próxima temporada, Amorim quer desenhar um plantel à sua imagem com futebolistas ambiciosos e sedentos de vitórias. Em janeiro, fez alguns cortes, prescindiu de Marcus Rashford, Antony e Malacia, que foram emprestados, e o clube contratou Patrick Dorgu, que preencheu uma lacuna importante (lateral esquerda). Ainda assim, o rendimento desportivo da equipa manteve-se sofrível, à exceção da Europa. Na liga inglesa, sob o comando de Amorim, esteve muito aquém das expetativas com seis vitórias, seis empates e...12 derrotas. Um cenário que dificilmente pensou ser possível quando abandonou, em novembro, o comando técnico do Sporting, no primeiro lugar do campeonato português, fruto de 11 triunfos em 11 partidas.