Paulo Gomes, presidente do V. Setúbal, considera "inegável" que o Estádio do Bonfim reúne as condições exigidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para acolher jogos da Liga.
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Numa nota à comunicação social, após a vistoria a que o recinto dos sadinos foi sujeito hoje para avaliar as condições de segurança e higiene, o líder sadino mostrou-se otimista na possibilidade de o Bonfim acolher jogos no reatar da competição.
"É um estádio antigo, é verdade, não tem as condições que todos gostaríamos que tivesse, estamos a trabalhar para as melhorar, mas há um facto que é inegável: o Bonfim, neste momento, tem as condições que a Direção-Geral da Saúde pede", refere.
Sobre a inspeção efetuada durante a tarde, Paulo Gomes garante que a mesma "correu muito bem" e deixou bons indicadores. "A vistoria correu muito bem e deixou-nos com sinais bastante positivos. Aqui não está em causa se o estádio é do Euro 2004, se não é do Euro 2004, se é de nível 1, nível 2 ou nível 3. O que está aqui em causa é se cumpre ou não as condições exigidas pela Direção-Geral da Saúde. Isso é o mais importante", vincou.
O dirigente revelou que foram também apresentados vários argumentos que mostram as mais-valias do recinto. "Quem conhece o Estádio do Bonfim sabe que é dos estádios mais arejados, em que as equipas não se cruzam e onde os jogadores andam cinco metros e estão no relvado. Uma vez que as atividades da ginástica estão suspensas, apresentámos ainda uma possibilidade que passa pelo aproveitamento desse espaço, uma vez que tem excelentes balneários e zonas de acessos excecionais", referiu.
O presidente do emblema setubalense frisa que a determinação em jogar no Bonfim não colide com a vontade já expressa antes pelo clube da necessidade de retomar o campeonato.
"O Vitória é de Setúbal e vamos lutar para que continue a jogar em Setúbal. Não quer isto dizer que vamos colocar algum entrave ao retomar do campeonato, até porque essa sempre foi uma batalha nossa e vamos jogar, independentemente da decisão que for tomada", disse.
Paulo Gomes finaliza a nota à comunicação social admitindo que atuar na Cidade do Futebol, em Oeiras, é um "plano B", que não acredita venha a tornar-se realidade.