Numa carta aberta, publicada no Facebook, o Valonguense demonstrou a insatisfação com a solução apresentada pela Câmara Municipal de Valongo para albergar a formação do clube até ao final da temporada. O emblema defende que a solução não resolve todos os problemas criados pela interdição do Estádio Municipal e acredita tratar-se apenas de "uma solução temporária".
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O Valonguense afirma que os campos disponibilizados pela C.M. Valongo são insuficientes para os "mais de 300 atletas" da formação e que a solução encontrada apenas serve "até ao final da época", embora se preveja que as obras durem para lá desse período. A utilização do relvado natural do Estádio do Calvário também não agrada à Direção valonguense, que acredita que vai piorar o estado do piso, prejudicando a sua utilização na temporada 2023/24.
"Os relvados sintéticos situados na escola António Ferreira Gomes são de Futebol de 5 e de 7, e o relvado do Complexo Desportivo dos Montes da Costa é de Futebol de 5. Relembramos que a maior parte das nossas equipas de Formação são de Futebol de 11. Assim, alguns treinos de Futebol de 11 vão continuar a realizar-se no Estádio do Calvário. Já os jogos da Formação da UD Valonguense continuarão a decorrer fora de casa (e não no Calvário, como diz a Câmara Municipal no Esclarecimento publicado). Com esta sobrecarga de treinos das várias equipas no relvado natural do Calvário, o Estádio não pode receber mais do que 1 jogo por fim de semana, pois o relvado natural sofrerá as consequências de uma utilização mais intensiva, mesmo com a manutenção assegurada", lê-se no comunicado.
Recorde-se que o Estádio Municipal de Valongo foi interditado por perigo de derrocada, devido às péssimas condições do subsolo que não garantiam as devidas condições de segurança aos atletas que lá jogavam.