
Frederico Varandas nos prémios Stromp
Foto: Mário Vasa
Frederico Varandas anunciou, esta segunda-feira, que se irá recandidatar a um novo mandato à liderança do Sporting, no ato eleitoral agendado para março de 2026. "Os nossos rivais têm muitas saudades daquele Sporting que não incomodava desportivamente, mas esse tempo acabou, esse tempo não volta", assegurou, durante a entrega dos Prémios Stromp.
Dirigente do ano para o grupo Stromp, prémio que recebeu na tradicional gala do Sporting, Frederico Varandas anunciou que se vai recandidatar às eleições do clube, agendadas para março de 2026. "Muito já foi conquistado, mas não chega. Queremos continuar a crescer e a vencer. Mas sempre com princípios, dignidade e ética. Não apenas em palavras, mas também nos atos. Estamos a meio da nossa missão e da escola de onde venho, nunca se sai a meio de uma missão. Iremos recandidatar-nos às eleições de março. Os nossos rivais têm muitas saudades do Sporting que não incomodava muito, desportivamente, mas esse tempo acabou, esse tempo não volta", destacou o presidente perante uma plateia entusiasta, na 63.ª edição dos prémios do clube.
O dirigente recordou que os leões passam por um momento "fantástico" em várias frentes. "O Sporting vive uma das melhores fases da sua história. Que orgulho e felicidade é hoje ser Sporting. Corajoso, que não perde, que pode chegar ao Natal a cinco pontos, mas que todos sabem, vai estar na luta pelo título", sublinhou.
Frederico Varandas fez questão de lembrar que o clube é "uma casa onde não se chora, não se lamenta", numa passagem que pode ser encarada como uma indireta para José Mourinho. Sobre um alegado penálti sofrido por Pavlidis, no Moreirense-Benfica, o treinador encarnado lembrou que "há outros que choram, gritam e pressionam", numa alusão, aos rivais.
Sempre num registo enfático, lembrou a "dobradinha saborosa" e garante que não há ninguém da equipa de futebol "que não acredite que vai lutar pelo tricampeonato", o grande objetivo para 2026. "Se há coisa que sabemos fazer é lutar e ninguém o faz melhor que eles [jogadores]. Eles dizem presente e vão lutar até ao fim. E vão lutar com tudo até ao último segundo. Não é contra tudo, nem contra ninguém. É apenas pelo Sporting tricampeão", acentuou. Rui Borges foi eleito o treinador do ano e Hjulmand venceu o prémio de futebolista numa gala que também contemplou as modalidades.
