Alex Marque, o ciclista espanhol que venceu a edição deste ano da Volta a Portugal, acusou positivo num controlo antidoping feito durante a corrida e corre o risco de perder o título conquistado este verão.
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Segundo avança esta sexta-feira o jonal espanhol "El Pais", Álex Marque, 32 anos, terá tomado betametasona, uma substância anti-inflamatória não permitida pela Agência Mundial Andtidopagem, quando administrada por via oral, intramuscular, intravenosa ou rectal.
A betametasona, um glucocorticoide, pode ser usada por desportistas de alta competição caso seja administrada por via dérmica ou através de inflitrações.
O ciclista, que corria pela equipa OFM-Quinta da Lixa, alega que a União Ciclista Internacional estava ao corrente do tratamento que, admite, fez durante a Volta a Portugal, para lidar com problemas no joelho direito.
Álex Marque reconhece que foi inflitrado por duas ocasiões. "Tanto a minha equipa como a UCI tinham total conhecimento do uso desta substância, tal como aparece justificado na correspondente "AUT (Autorização de uso com fins terapeuticos)", sublinha o ciclista em comunicado. Marque assegura também que não exisiu, da sua parte, qualquer "intenção de cultação".
A UCI enviou o processo à federação espanhola de ciclismo, que lhe deu seguimento. Para além da perda do título, Marque incorre numa pena de suspensão por dois anos.
Álex Marque tinha assinado um contrato com a equipa Movistar, que foi agora revogado.