Vilar de Perdizes: "Temos de perder o respeito, no bom sentido, ao F. C. Porto"
O Municipal de Chaves recebe, nesta sexta-feira (20.45 horas), o "jogo da vida" do emblema transmontano e o treinador, Vítor Gamito, assume que a equipa tem de "perder o respeito, no bom sentido", ao F. C. Porto para aumentar as poucas chances que tem para seguir em frente na Taça de Portugal.
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“O entusiasmo é normal. Para muitos, este é o jogo de uma vida. Estamos muito satisfeitos por termos a possibilidade de defrontar o F. C. Porto e, do ponto de vista da motivação, este é o encontro mais fácil da minha carreira e, ao mesmo tempo, o mais difícil. Vai ser complicado escolher quem entra na convocatória e no onze inicial. Os atletas e os seus familiares têm muitas expectativas, alguns vão ficar tristes por não jogarem”, admite, ao JN, o técnico, reconhecendo que vai ser preciso “um pouco de tudo” para que haja surpresa.
“Antes de mais, pedi aos jogadores para perderem o respeito ao F. C. Porto. Não no sentido de sermos insurrectos, mas de não olharmos para eles como ídolos, que vemos jogar na Champions. Esse é o primeiro passo para sermos competitivos. Depois, não sei se temos 1%, 2% ou 0,5% de hipótese de passar a eliminatória, mas alguma teremos e devemos multiplicá-la com o nosso trabalho, solidariedade e, claro, alguma sorte em lances capitais. Umas mezinhas do padre Fontes também podiam ajudar (risos)”, acrescenta Vítor Gamito antes de traçar o perfil do Vilar de Perdizes.