O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol anunciou, esta segunda-feira, a abertura de processos disciplinares a André Villas-Boas, ao F. C. Porto e a Pavlidis, do Benfica. Em causa críticas dos dragões à arbitragem num jogo da equipa B, declarações do presidente portista na Gala da Liga e uma queixa do F. C. Porto contra o avançado grego.
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O processo instaurado ao F. C. Porto resulta de uma queixa apresentada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), na sequência de um comunicado a criticar a arbitragem de Vítor Ferreira no jogo com o Torreense, da sétima ronda da Liga 2. "O árbitro Vítor Ferreira continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ranking há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional", escreveram os dragões no site oficial, contestando dois penáltis assinalados a favor da equipa de Torres Vedras e a não marcação de outro para os "bês" azuis e brancos.
Relativamente a André Villas-Boas, o caso envolve também a arbitragem e resulta de uma queixa do Sporting, após afirmações feitas na Gala Portugal Football Globes, em que associou a ausência de Tiago Martins do VAR nos clássicos a críticas dos presidentes dos leões e do Benfica. "A única coisa que tenho a notar é a ausência de um dos melhores videoárbitros portugueses, chamado Tiago Martins, que tem sido amplamente criticado pelo presidente do Sporting e pelo presidente do Benfica, e está afastado dos grandes clássicos. Parece-me evidente que a coação feita pelos presidentes dos rivais tem um impacto direto nas nomeações", disse o líder dos dragões.
Quanto a Pavlidis, o processo decorre da formalização de uma queixa do F. C. Porto, que pretende ver o internacional grego castigado por alegada agressão (cotovelada) a Gabri Veiga, logo no primeiro minuto do clássico com o Benfica no Dragão.