Villas-Boas revela prémio do Mundial de Clubes e não comenta Operação Pretoriano
André Villas-Boas avançou com um valor de participação no Mundial de Clubes e recusou comentar os mais recentes desenvolvimentos da Operação Pretoriano, passando a bola para a Justiça.
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André Villas-Boas não escondeu a importância que o Mundial de Clubes vai ter para o F. C. Porto, sobretudo pela ausência, na época em curso, da Liga dos Campeões. "Ainda há discussão para uma melhor distribuição monetária, mas será 16 a 20 milhões de euros pela participação e depois com uma crescente relacionada com a performance. É bem abaixo das expectativas [50 milhões foi o valor perspetivado inicialmente], mas temos muito gosto em estar nesta competição. O F. C. Porto já foi vencedor duas vezes do anterior formato", disse o presidente portista, durante a visita à Casa dos Dragões de Fiães, que comemora o 25.º aniversário.
Villas-Boas não teceu muitos comentários sobre a Operação Pretoriano, depois de ter sido conhecida na quinta-feira a decisão de levar todos os arguidos a julgamento. "Não tenho de comentar, o F. C. Porto é assistente no processo, agora segue-se o julgamento. Saber se são culpados ou inocentes é responsabilidade de quem dirige os órgãos de Justiça", disse.
O presidente do F. C. Porto também não quis revelar qual foi o desafio que colocou a Pinto da Costa, na visita que lhe fez no hospital na passada segunda-feira, explicando que se tratou de "uma conversa privada". No entanto, não confirmou nem desmentiu que o desafio possa ter a ver com dar o nome do ex-presidente portista ao Museu do clube. "Se aceitar o desafio, que espero que sim, poderemos avançar com essa iniciativa. Enquanto portista tenho muito gosto que aceite e sei que os portistas iriam ser envolvidos na mesma emoção".
Em relação à partida de sábado contra o Famalicão, que pode, em caso de vitória, levar o F. C. Porto a igualar o Sporting na liderança do campeonato, Villas-Boas falou em "máxima concentração" para "aproveitar esta oportunidade", esperando que os dragões sejam "competentes e rigorosos no trabalho".
O presidente portista explicou que a primeira metade do calendário do clube é "mais complicada do que a segunda volta" e recordou os três pontos recuperados para o Sporting, na jornada passada, fruto da derrota dos leões contra o Santa Clara, pretendendo, agora, aproveitar a oportunidade para se colar à liderança da Liga.