Vitinha projetou o duelo entre Portugal e a Hungria, em Alvalade, agendado para esta terça-feira, às 19.45 horas. O médio perspetivou o jogo frente aos magiares, falou de uma possível qualificação e do terceiro lugar na Bola de Ouro.
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"A Hungria usou um bloco baixo, não tão baixo como o da Irlanda, mas sempre na expectativa de sair em contra-ataque. Estamos avisados do que podem fazer, já analisámos, vamos analisar um pouco mais, mas sabemos o que podem causar e o que temos de fazer para que isso não aconteça", disse Vitinha, começando por abordar o próximo jogo para a qualificação, antes de responder aos elogios de Zidane.
"É claramente uma referência para toda a gente do futebol. Para um médio ainda mais. Fico muito contente pessoalmente. Resta-me continuar, melhorar e dizer-lhe obrigado", referiu.
O médio português comentou ainda o terceiro lugar na Bola de Ouro: "Estou felicíssimo pela classificação que tive. Fiquei contente e não seria possível sem o trabalho da equipa. Super contente e agradecido por toda a gente que me ajudou no meu percurso que está longe de acabar. Se um dia conseguir melhor, ainda melhor. Se não conseguir continuarei contente. Nada minha vida não mudou absolutamente nada. Fiquei mais contente no dia a dia, porque é sempre uma satisfação individual."
Já o apuramento à vista pode ser um fator extra de motivação para o próximo encontro: "Podemos desde já carimbar a passagem para o Mundial. Já costuma ser habituado. Nós e as outras gerações criamos esse hábito de estar presente, mas não é fácil. Nós amanhã temos uma grande oportunidade para amanhã carimbar a qualificação, estamos cientes disso e vamos dar tudo por isso."
O médio português, de 25 anos, foi ainda questionado a falar sobre as qualidades e os defeitos: "Não gosto muito de falar do que faço bem. Até costumo falar mais do que faço mal. Sinto que no plano defensivo posso sempre melhorar, não é de todo das minhas caraterísticas mais fortes. Dou sempre o meu máximo, tudo o que toca no aspeto defensivo, estou sempre atento a melhorar. Com bola também, mas vou deixar esses comigo. Pontos fortes não gosto de falar, mas é claro para as pessoas o que faço melhor", atirou.
Já sobre a possibilidade de vencer o Mundial 2026, Vitinha assumiu que têm uma grande equipa, mas mostrou-se paciente relativamente às etapas a percorrer: "Não temos que esconder as coisas, nem tão pouco temos de querer tudo e meter a carroça à frente dos bois, mas temos que admitir que temos grandes jogadores, uma seleção recheada de grandes craques, que jogam em grandes clubes. Temos sempre que apontar almejar grandes objetivos e apontar alto. A responsabilidade assim o pede. Mas, temos de ter calma, fazer as coisas passo a passo. Temos de olhar para o jogo de amanhã e carimbar a classificação".