Vítor Murta, presidente do Boavista, foi, nesta terça-feira, suspenso por 45 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, na sequência de protestos ocorridos no jogo para o campeonato frente ao Gil Vicente. O líder boavisteiro foi ainda multado em 3060 euros.
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O Conselho de Disciplina (CD) da FPF puniu o presidente Vítor Murta com 45 dias de suspensão e aplicou-lhe uma multa de 3060 euros. O castigo surge na sequência do processo disciplinar instaurado ao dirigente axadrezado, face aos protestos proferidos contra a arbitragem de Ricardo Baixinho após o jogo frente ao Gil Vicente, em maio passado, partida em que a equipa portuense foi batida por 1-2.
"Declarações proferidas sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes da arbitragem ou violação de deveres gerais", pode ler-se no comunicado emitido nesta terça-feira pelo CD.
A condenação é sustentada face aos Artigos 112.°, n.° 1, 136.°, n.° 1 e 3, 54.°, n.° 1 e 4 todos do RDLPFP: "Condenar o Arguido, Vítor Jorge Fonseca Murta, Presidente do Conselho de Administração da Boavista Futebol Clube - Futebol, SAD, pela prática de uma infração disciplinar p. e p. no artigo 136.°, n.°s 1 e 3 [Lesão da Honra e da reputação e denúncia caluniosa] do RDLPFP por referência ao disposto no artigo 112.º, n.° 1 do mesmo Regulamento, em sanção de suspensão de 45 (quarenta e cinco) dias e em sanção de multa no montante de € 3.060,00 (três mil e sessenta euros", é referido no comunicado oficial daquele organismo.