O F. C. Porto vai à Mata Real para vencer, mas a Taça da Liga não é uma prioridade para os dragões. A declaração pertence ao técnico Vítor Pereira e foi feita esta terça-feira, no Olival, na antevisão do jogo Paços de Ferreira-F. C. Porto, de quarta-feira, para a Taça da Liga (21 horas).
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"Não vale o mesmo que a Taça de Portugal. A Taça da Liga não é uma prioridade para o F. C. Porto. É uma competição para dar oportunidades a quem tem menos tempo de jogo. Também serve para lançar os mais jovens", fundamentou Vítor Pereira, a completar seis meses no Dragão como técnico principal, e a elencar o afastamento da Taça de Portugal como um aspecto negativo do seu semestre.
"De positivo, destacaria a conquista da Supertaça e o modo como a equipa joga agora. É um Porto mais à Porto, como eu gosto. De negativo, tenho que falar claramente da saída da Taça de Portugal e da forma como sucedeu (derrota por 3-0, em Coimbra, com a Académica). Também a exclusão da Champions foi negativa, mas, sobretudo no jogo com o Zenit, não fomos felizes", pormenorizou.
Para o desafio na Mata Real, não prometeu a titularidade de Iturbe. Reconheceu que o jogador "cria altas expectativas entre os adeptos", mas advertiu que o seu lançamento na equipa "terá que ser feito sob algum cuidado, para não queimar etapas". Quanto a Danilo, ex-Santos e reforço de Inverno, pouco adiantou sobre prazos relativamente à sua entrada em jogo, justificando que, primeiro, "será reavaliado, assim que chegar" a Portugal.
Sobre Duarte Gomes e o "mea culpa" pelo penálti não marcado, através do facebook, disse que, tal como os jogadores e os treinadores, também "os árbitros têm que ser avaliados". Também lembrou que, logo após o F. C. Porto-Marítimo, considerou penaliade a falta cometida sobre Belluschi.
Ainda relativamente ao balanço do semestre, nomeadamente sobre se tinha sentido o lugar em perigo, repetiu que "ser treinador é passar por esse tipo de situações", ressalvando, contudo, que nunca abdicou das suas "ideias e de afirmar competências".
A terminar, sobre a paragem da 1.ª Liga, que inclui o Natal e a passagem de ano, discordou de haver um período tão grande sem futebol. "O futebol é o ópio do povo. Para mim, um fim-de-semana sem futebol, não faz sentido. Podia parar dois ou três dias, mas devíamos continuar a competir", considerou, crítico,portanto, desta prolongada interrupção.