Conquistadores entraram em campo em vantagem sobre o Celje, mas não aproveitaram o fator casa para carimbar a presença na terceira pré-eliminatória da Liga Conferência.
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O Vitória foi eliminado da Liga Conferência pelos eslovenos do Celje, desperdiçando, diante da sua massa adepta a vantagem de um golo trazida da primeira mão da segunda pré-eliminatória. Badje fez a diferença e os eslovenos justificaram o prolongamento. Nas grandes penalidades, apesar dos esforços de Bruno Varela, prevaleceu a eficácia adversária.
Moreno Teixeira não fez alterações no onze que venceu na Eslovénia (4-3), mas a exibição não correspondeu às expectativas. Pouco enérgicos no ataque, os minhotos sentiram dificuldades no futebol direto do conjunto esloveno, cujas transições originaram nervosismo e erros no setor defensivo vitoriano e também nas bancadas. O público apenas acabaria por espevitar no período de compensação, quando André Silva atirou ao poste.
A ansiedade revelada no primeiro tempo evaporou-se nos minutos iniciais do segundo tempo, mas por escassos minutos. Handel e Jota Silva estiveram perto da felicidade, mas o Celje soube aproveitar a pouca inspiração local para causar mossa. Badje, liberto de marcação, silenciou o D. Afonso Henriques e igualou a eliminatória. Sem soluções para contrariar a desvantagem no marcador, Moreno Teixeira procurou o antídoto nas segundas opções. Porém, a exibição permaneceu cinzenta e sem grandes momentos para catapultar a equipa para a terceira pré-eliminatória. Nelson da Luz e Zé Carlos ainda trouxeram algum dinamismo ao coletivo, mas insuficiente para uma exibição confiante e sem sobressaltos.
A noite europeia na Cidade Berço esteve distante de encantar e Alberto Riera percebeu bem cedo isso. Igualada a eliminatória, o treinador espanhol refrescou unidades a pensar no prolongamento, mas também contou com a inspiração do guarda-redes Rozman no período de compensação e depois nas grandes penalidades.