O Vizela considera, este sábado, que "foi feita justiça" com a indicação, pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), da equipa minhota e do Arouca para subirem à LigaPro, após a interrupção do Campeonato de Portugal devido à covid-19.
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"Confesso que foram tempos stressantes estas últimas semanas, mas foi feita justiça. Aguardávamos há algum tempo esta decisão, porque não há havia outra forma. Quero dar também os parabéns à Federação", disse o líder da SAD vizelense à agência Lusa.
Para Diogo Godinho, na impossibilidade de utilizar o 'play-off' para indicar as equipas, como este sábado explicou a FPF e como o dirigente já esperava, teria de ser pelo outro critério, o do mérito desportivo.
"Bastava ler o comunicado [da FPF] de há cerca de um mês para perceber que não iam realizar-se mais jogos, pelo que foi reconhecido o mérito desportivo do Vizela e do Arouca", disse, lembrando que foram as equipas com mais pontos de todas a séries à data de interrupção do Campeonato de Portugal.
O Vizela liderava então a série A, com 60 pontos, e o Arouca era primeiro da série B, com 58.
Os vizelenses querem agora consolidar a equipa na LigaPro e, "a médio prazo", apostar na subida ao principal escalão do futebol nacional.
"A LigaPro é muito competitiva e queremos dar um passo de cada vez, até porque são conhecidos os casos de clubes que subiram a esse campeonato e desceram logo de seguida. Somos ambiciosos, queremos atingir a Liga, mas a médio prazo", afirmou Diogo Godinho, que disse ainda não acreditar "que haja recursos de outros clubes porque não há fundamento para isso".
O Campeonato de Portugal é uma competição em duas fases. Na primeira, 72 clubes competem em quatro séries de 18 equipas. Os dois primeiros de cada série disputam, depois, um 'play-off' para encontrar os dois a indicar à LigaPro.
A prova foi, no entanto, interrompida em março, quando faltavam disputar nove jornadas da primeira fase e todos os clubes se encontravam com o mesmo número de jogos.